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Associação Portuguesa de Hemiplegia Alternante de Infância - ATP1A3


Sobre a Associação Portuguesa de Hemiplegia Alternante de Infância
A Associação Portuguesa de Hemiplegia Alternante de Infância foi criada com o objectivo de apoiar famílias que lidam com esta doença muito rara, divulgar informação e sensibilizar a população em geral para a Hemiplegia Alternante de Infância.


Hemiplegia Alternante de Infância
A Hemiplegia Alternante da Infância (HAI) é uma doença neurológica rara que começa geralmente antes dos 18 meses de vida. Ela se caracteriza principalmente por episódios repetidos de paralisia súbita de um lado do corpo (hemiplegia) — mas o lado afetado pode mudar de um episódio para o outro, por isso o termo "alternante".
Aqui está uma descrição mais completa:
Sintomas principais:
Episódios de paralisia que podem afetar um lado ou o outro do corpo, ou até mesmo ambos os lados.
Distúrbios do movimento (como distonia, ataxia, coreia).
Problemas de desenvolvimento e de aprendizagem.
Movimentos anormais dos olhos (nistagmo, estrabismo, movimentos rápidos involuntários).
Às vezes, crises epilépticas também estão presentes.
Durante o sono, muitos dos sintomas podem melhorar ou até desaparecer temporariamente.
Causas:
Na maioria dos casos, está associada a mutações genéticas no gene ATP1A3, que codifica uma proteína essencial para o funcionamento das células nervosas.
Diagnóstico:
É clínico (baseado nos sintomas) e confirmado por testes genéticos.
Exames como ressonância magnética geralmente são normais, o que pode dificultar o diagnóstico.
Tratamento:
Não existe cura ainda.
O tratamento é sintomático: medicamentos para controlar os episódios de paralisia, anticonvulsivantes (se houver epilepsia), fisioterapia e terapia ocupacional para melhorar a função motora.
Alguns pacientes se beneficiam de medicamentos como flunarizina, que pode reduzir a frequência e a gravidade dos episódios.
Prognóstico:
É muito variável.
Com o tempo, as crianças podem desenvolver deficiências motoras e cognitivas mais permanentes, mas o acompanhamento adequado pode melhorar bastante a qualidade de vida.


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